9/18/2007







Será que eu sempre me importo demais com o sentido das coisas, não deixando estes (os sentidos) correrem livremente e mostrarem o seu maravilhoso e simétrico resultado no final?
Será que eu me ancorei em sentidos que de nada vão funcionar e por isso estou em um cíclico moddo de pensar/agir que nunca sai do lugar?
Será que sou fraco o bastante para não tomar as respectivas atitudes que poderão virar a mesa da minha vida a qualquer momento?
Será que algum dia desses, de sol ou de chuva, meus sonhos serão realizados?
Será que todos morrem tendo ao menos um sonho que possa ter sido vivido, nem que por segundos?
Será que minha cabeça está mais nas nuvens do que meus pés no chão?
Será que o universo conspira contra ou a favor de tudo o que eu quero?
Será que eu sei o que eu quero?
Acordar e não saber qual será o próximo passo é na verdade uma das coisas mais dolorosas que podem acontecer a um ser humano. Muitos aposentados morrem por isso, porque durante a vida toda sabia que ao acordar, aquele era o passo a ser dado. Se acostumaram em nunca ter que pensar e procurar muito pelo sentido da vida até que as únicas coisas que lhes restam são as perguntas, os questionamentos que eu mefaço agora. Eles preferem morrer, seus corpos se apagam como uma gota de chuva que cai no oceano e se mistura a sua infinidade. Tudo vai para um mesmo lugar.
Quero dizer que não sei qual será meu próximo passo, e que ainda não estou pronto para dar um mergulho, então, vivo em dois mundos.

Viva, foda-se o que é que tenha que ser vivido.

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