10/15/2012




Duras, as palmas acolhem o pó
Chove, porém não há som...
Caolho, desenvolve passos
Entreaberta, a porta lhe aguarda

Só, aconchega-se no desespero
Gelado é até o vento que a chama empurra
Esfarelada, a pele dos lábios se estica
Luminosos, os dentes conhecem o sol

Ele encerra todo fim, último!
Ele descobre então assim, sóbrio,
Já tão perto de cair, morto...
Que não há de quem partir.