8/17/2007

As florestas lançam sua morte
Em minha sorte, a duraze de tentar
Percorrer os caminhos que a gravidade
Impuseram a meu destino

E as lanças que as árvores fazem
Na loucura jazem, trazendo a cor
Tingindo a dor que movimenta
O ar que eu corto ao andar

Em todos existe a herança da morte
A tristeza do e o cheiro do amanhã
E o enigmático poder do sangue

E em todos existe a fúria
Como o mar em tempestade
Como na impaciência da loucura

Um comentário:

Anônimo disse...

Em todos existem muitas coisas contrárias muitas vezes. E a fúria acaba servindo como impulso para a vida.