Grão
Deixe-me sóbrio
Pra ver o dia
Que nasce depois
Dessa vida
O rio que se estende
Corre sem direção
E nunca encontra
As ondas do mar
Às asas abertas
Que não sustentam o vôo
Me precipitam
Na gravidade dessa terra
E em todos nós
Apenas a pena
Que se soltou no céu
Está em nossos peitos
Ninguém vai te temer
Ninguém vai te amar
Ninguém vai te salvar
Ninguém vai te perceber
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