6/08/2008

Rio Lijiang, perto de Yangshuo, China







Percebi que olhando fotos de lugares como esse eu perco a necessidade de tomar anciolíticos. É perfeito o que há ao nosso redor. Espero um dia poder colocar meus pés nesse maravilhoso lugar.

"Existe mais canções de amor do que qualquer outro tipo. Se canções influenciasse as pessoas, amaríamos uns aos outros."

Frank Zappa
Tenho me atrasado para cordar
Demorado para perceber e retornar
A aspereza vigilante do dia
Construída nas pequenas coisas

Tenho me atrasado para a cólera
Demorado a atingir a posição de luta
A sagacidade da guerra diária
Transformando-a em circo

Tenho me observado menos, me descrito menos
Me angustiado menos, me menosprezado menos
E isso me fez perceber melhor as núvens e as estrelas

Há um mundo lá fora mas eu prefiro morar aqui
No colo da minha completa satisfação
Na esperança de viver mais um segundo e cada vez mais feliz!

6/03/2008

A estória de minha própria loucura parte 7 - escreverei pra sempre, enquanto o sempre não tiver seu fim.

- "O cérebro é dividido em dois meu querido amigo e, obviamente, cada um desses hemisférios tem uma função diferente." - disse Lua, em seu tom áspero.
Jano fingia tomar notas enquanto sua cliente exercitava seu ego.
- "O hemisfério esquerdo é cartesiano, duro e quadrado." - continuou Lua - "O direito, sonhador, leve como o ar, incopreende o compriensível mas contempla o todo sem esquartejá-lo. Eu quero atingir os dois, os dois lados do cérebro. Nossa campanha publicitária tem que fazer com que o possível cliente lembre-se sempre daqui."
- "Senhorita Lua" - disse Jano, completamente inseguro - "já que a senhora compreende tão bem o processo, poderia me ajudar a ter uma idéia?"
- "Claro Jano, na verdade, vou te dar a melhor de todas as idéias: trabalhe e pare de tentar extrair seu trabalho dos próprios clientes..."
Jano lembrou-se das pequenas manchas de sangue no lençol. O medo o invadiu. Queria estar sozinho mas não poderia. Lua o observava atentamente como se tentasse compreender os já quase cinco minutos de silêncio. Tentava formular em seu cérebro tudo o que era necessário para que seu mais novo objeto de estudo poderia estar sentindo. Sim, ela havia escolhido Jano como novo campo de trabalho.
Em meio a pressão que Lua exercia, Jano caiu novamente em seu desespero. Ela não consiguia controlar a situação. Entoava o mantra apara si mesmo: "porque o mundo é tão ruim assim?" Não entendia o que tudo aquyilo poderia significar para ele. uma prisão dentro de ,seu próprio corpo, de sua própria alma.
- "JANO!" - gritou Lua, de forma inesperada.
Jano deu um salto. Seu estômago se apertava e doía, suas mãos tremiam freneticamente.
Lua o segurou pela camisa, puxou-o de forma violenta e vociferou:
- "QUAL É A COR DOS MEUS SAPATOS?!"
Ele não entendia, não queria entender. Queria na verdade desmair, dormir, morrer...
Lua gritou novamente e não obteve resposta. Soltou-o e ele caiu sentado no sofá. Rapidamente ela começou a fazer anotações em seu caderno. Havia finalmente encontrado alguém com o perfil que ela queria para poder estudar.